A Perversão de Devorath

Reirazinho
Jul 4, 2021

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Crânio em mãos pesa meus ignóbeis dedos
fatiga meus ossos e coagula meu podre sangue
seus obscuros olhos molestam meus medos
abjeto sorriso a fagocitar minha boca infame
Madrugada, ábdito ódio perece minha calma
que vedes a putrefação de meu lindo rosto
e de augúrio profetiza minha néscia alma
Meu castelo inundado nas marés do poço
Assombração malogra meu ouvido
busca o sacrossanto em completude
mal sabe que meu espírito é omisso
Folhas do meu Éden secas em atitude
Sou como os vermes da terra santa
sangrado, angustiado e prostrado
Neofilia no profano, silaba do mantra
Extenuado em viver, a heresia alvitrado

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Reirazinho
Reirazinho

Written by Reirazinho

Sou feito de palavras não ditas e de melancólicas emoções. Escrevo o meu mundo com poesias e prosas.

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