O Romance Negro

A estrela que brilha decifra a carne exposta
Se apaga a vela de galáctica dúbia
Com as aspirações da nossa nupcia
Te animei a agridoce bizarrice nossa
Você ignorou o palpável e degolou a verdade
Eu a conjurei endemoniada por fazer prostra
Do coração que pensou que era uma fossa
Do meu negro sentimento de vitalidade
Nesta cárcava te observo agoniando em morbidade
Seus lindos olhos sem vida já não me agradam
Rosas com espinhos foi o que você me deu, amada
Aqui no breu sua vida se acaba: longe da sacralidade